Ruttielle Antonia
A sigla “Duff” tem como significado: desengonçada, útil, feia e fofa.
Foi no fim do meu ensino fundamental que o indescritível aconteceu. Não desviando do assunto principal que é a Duff, vou falar um pouco de cada uma de nós: Eu Bianca e minhas duas melhores amigas Karina e Letícia, como sempre juntas, falando de vários assuntos diários.
Foi no fim do meu ensino fundamental que o indescritível aconteceu. Não desviando do assunto principal que é a Duff, vou falar um pouco de cada uma de nós: Eu Bianca e minhas duas melhores amigas Karina e Letícia, como sempre juntas, falando de vários assuntos diários.
Karina, uma moça loira, olhos azuis e
com fama de menina imã, ou seja, por onde passava deixava os meninos de boca
aberta. Letícia, uma morena com uma personalidade incrível, com vários dons;
jogadora de futebol, craque em matemática e com bom gosto para livros. E por
fim Bianca, ou como se trata no tema, a “Duff”, como o seu significado retrata
o que sou.
Um belo dia como qualquer outro, de
repente veio em mim a raiva e descobrimento de quem eu era, ou, na verdade, o
fantoche dos meninos, ou, a pessoa útil para conversar, a amiga mais feia, ou
menos bonita do trio. Aí eu percebi no que elas tinham me tornado, e sim,
obviamente, num lixo ambulante. Daí começou os cinco estágios: a negação, a
raiva, o medo, a trapaça e finalmente a aceitação; sim, passei por cada um
desses estágios consequentemente. Conscientemente entendi que só por não ser
mais bonita ou inteligente ou quaisquer uma das coisas que minhas amigas eram
eu não iria me odiar nem me afastar delas, pois elas são minhas amigas pelo o
que sou e não por uma trágica e simples palavra, que me fez passar por tantas
coisas e por fim mostrou-me a verdade.
Agora eu me aceito como sou, se sou
alguma daquelas palavras, sim, todas, com orgulho.
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